terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Atentado ao Fórum continua misterioso

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Fórum Taiobeiras

A Polícia Civil de Taiobeiras ainda não descobriu a autoria do ataque incendiário ao Fórum da Comarca, ocorrido na noite do dia 08 de dezembro. O coquetel molotov atirado pela janela na sala de audiências destruiu totalmente o ambiente. A Associação dos Magistrados de Minas Gerais (Amagis-MG) está averiguando se há ligação entre o atentado e as sentenças mais recentes da juíza Marcela de Moura. Para o presidente da Amagis, Bruno Terra, o ato ocorreu, coincidentemente, depois que a magistrada sentenciou processos polêmicos e difíceis.

Bruno esteve em Taiobeiras e se reuniu com a juíza e com o promotor Bruno Muller, anunciando apoio irrestrito aos trabalhos desenvolvidos na Comarca. Mesmo destruindo todo o recinto, o criminoso não conseguiu queimar nenhum dos processos, pois estavam guardados na sala ao lado.

Para não atrapalhar as investigações, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais decretou sigilo absoluto do caso. Nos bastidores, comenta-se que as primeiras suspeitas apontam para a condenação de pessoas acusadas de prostituição infantil.

O presidente da Amagis afirmou que a juíza Marcela foi vítima do atentado pela coragem cívica de identificar onde estava a maior carência da sociedade com o judiciário e atacar o problema. “A magistrada tornou-se credora de elogio e apoio, pois sua conduta, pessoal e profissional, repercute para elevar o bom nome do judiciário mineiro, afastando a ideia de impunidade”, disse Bruno, durante a sua visita à Taiobeiras.

Dra. Marcela de Moura foi designada juíza cooperadora de Taiobeiras, no último dia 13 de outubro, e decidiu fazer uma triagem em cerca de 15 processos mais urgentes, a partir dos feitos criminais que estavam na iminência de prescrição.
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