domingo, 16 de janeiro de 2011

Alto Rio Pardo ganha CTI, instalado em Taiobeiras

Foi inaugurado hoje pela manhã, com a presença do secretário-adjunto de saúde de Minas, Antonio Jorge de Souza Marques, o Centro de Terapia Intensiva, montado no Hospital Santo Antônio, em Taiobeiras, resultante de uma parceria entre o governo de Minas, a Fundação Taiobeiras (mantenedora do Hospital) e a Prefeitura de Taiobeiras. Foram perto de R$ 1,6 milhão em investimentos na construção do bloco e aquisição de equipamentos, sem contar outros R$ 130 mil mensais para manter o sistema funcionando.

A ampliação do serviço na região faz parte da estruturação em rede do atendimento de urgência e emergência, iniciada de forma pioneira no Norte de Minas e que se estenderá para todo o Estado. A proposta é que os grandes hospitais atendam somente a traumas de grande risco e o chamado trauma menor se divida em uma rede regional, formada por hospitais estratégicos. Segundo o secretário Antonio Jorge, “trata-se de um novo modelo de gestão da saúde, que será levado a todo o estado e servirá de exemplo para o país”.

Em Taiobeiras são 10 leitos de CTI que estarão funcionando no próximo mês de janeiro, tão logo termine o treinamento da equipe de trabalho e o restante dos equipamentos seja instalado. Para o secretário de saúde de Taiobeiras, Célio Brito Mendes, o CTI representa a terceira peça de uma inovação gigantesca “Taiobeiras se integrou à rede em três etapas. A primeira foi a implantação do SAMU; a segunda, a estruturação do hospital para a classificação de risco e assistência às urgências e emergência e, finalmente, a inauguração do CTI”. Para o prefeito Denerval Germano da Cruz “agora temos atendimento de alta e média complexidade na região e estamos investindo na atenção primária para fortalecer a prevenção e a proteção da saúde do cidadão”.

Atualmente o serviço de terapia intensiva na região Norte de Minas é feito em Montes Claros, com 62 leitos de CTI. São 30 na Santa Casa, (geral, neonatal e coronariano), 08 na Fundação Dilson Godinho (adulto); 14 no Hospital Universitário Clemente Faria (pediátrico e neonatal) e 10 no Hospital Aroldo Tourinho. Toda a região, portanto, enviava seus doentes, que necessitavam de maiores cuidados por estarem em risco de morte, para Montes Claros.

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